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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

População sofre com ausência de médicos

Postos de saúde do município não tem atendimento médico normal


Unidade Básica de Saúde do bairro Juscelândia e Jardim América , em Novo Progresso, convivem com falta de médicos para atendimento regular ao cidadão que precisa de seus serviços.

Pessoas acordam cedo atrás de uma consulta depois passam  o dia sentados em um banco a espera do atendimento que não chega.

O mais recente ocorreu ontem terça-feira(09/10), aonde  os pacientes do PSF do Juscelândia ficaram até as 16:00 horas até que uma médica atendeu os pacientes, ninguém soube falar o nome desta médica e segundo informações passou receituário com exames para pacientes, mais a mesma sem assinar e sem o carimbo com CRM, fato estranho e no PSF do Jardim América os pacientes passaram o dia na espera para serem atendidos às 16:30 horas pelo Dr. Joviano.

Segundo informações do Hospital Dr. Fidêncio deveria atender o posto (PSF) , mas estava de plantão no hospital Municipal, outro médico  Dr. Marcio atende no município de Itaituba, então tem dias que realmente falta médicos no sistema de saúde Municipal para atender a população, disse atendente.

A propósito, esse problema não é novo. Remonta ainda desde o inicio da gestão do atual Prefeito Osvaldo Romanholi (PR), que demitiu outros dois profissionais em janeiro de 2013.

Coincidência ou não nesta mesma terça (08/10), o prefeito foi convocado pelos vereadores para prestar esclarecimentos sobre a saúde, e os vereadores calaram diante de alguma explicação feita pelo prefeito que segundo ele teve melhoras e tudo está bem.

Só faltou os edis ajoelharem para o alcaide, exceto aos vereadores Chico Souza(PMDB) que questionou os dados apresentados pelo prefeito ao legislativo, Bueno (PT) que criticou e pediu mais humildade ao prefeito e o Presidente da Câmara Macarrão (PT), que apesar de não comentar demonstrou estar descontente com as explicações do Prefeito.

Os funcionários da saúde que estavam presentes saíram frustrados da sessão, ouviram do Prefeito que os salários diminuíram para manter os funcionários, que não tem jeito de aumentar, o décimo terceiro salário depende de um empréstimo junto a uma instituição financeira, sobre horas extras, PIS/PASEP, salubridade, ficaram sem resposta, o Prefeito ficou sem responder.

Enquanto isto o descaso na saúde pública do município continua e quem sofre é a população, que precisa de medicamentos e atendimento médico.

Fonte/Foto: Redação Jornal Folha do Progresso